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Entrevista com o Padre Avelino Martins da Silva, sacerdote beneditino

Por ocasião dos 50 anos de sacerdócio, muitos dos quais entre nós, em plena Semana dos Seminários, fomos à conversa com o Pe. Avelino Martins, para falar de vocação, sacerdócio, beneditinos, desafios para a Igreja deste tempo e outros temas correlacionados.
O padre Avelino é o responsável pela reflexão dominical proposta pela Voz de Lamego, a cada semana, para o Domingo seguinte a casa edição.
Antes das perguntas, uma breve apresentação biográfica.

Avelino Martins da Silva nasceu em Santa Cristina do Couto, Concelho de Santo Tirso em 13 de outubro de 1947. Frequentou a escola primária de Merouços, Santa Cristina do Couto, tendo realizado o exame de 4.ª classe do ensino primário na sede do Concelho, em Santo Tirso.
Terminado este ciclo de ensino primário ingressa na Escola Claustral de Singeverga, para seguir os estudos liceais, seguindo humanidades que termina no Colégio de Lamego, em 1968. Ingressa, em setembro desse ano no noviciado, no Mosteiro de Singeverga. Em outubro de 1970, inicia os estudos filosóficos e teológicos no ISEE, com sede na Torre da Marca no Porto. Em 18 de outubro de 1970 emite os seus primeiros votos trienais e os votos solenes em 19 de outubro de 1973, perante D. Abade Teodoro Monteiro, na Abadia de são Bento Mosteiro de Singeverga.
Terminado este ciclo, em outubro de 1971, é enviado para Roma-Itália para frequentar a faculdade de Teologia, no Pontifício Ateneo de Sant’ Anselmo de Urbe, Roma, onde termina os estudos teológicos com grau académico em junho de 1974.
Durante o ano de 1973, recebe os ministérios laicais em ordem à ordenação presbiteral das mãos do D. Abade Primaz, na Igreja Abacial de Sant’ Anselmo, em Roma, e a ordenação diaconal na no Santuário do Sacro Speco, Subiaco – Itália, berço da Ordem Beneditina, e a ordenação presbiteral na Sé do Porto, em 7 de julho de 1974, pelas mãos de D. Domingos Pinho Brandão, bispo auxiliar do Porto.
Em setembro de 1974, inicia a sua atividade como professor e prefeito na Escola Claustral de Singeverga, acumulando as funções de capelão das monjas do Mosteiro de Santa Escolástica, em Roriz, Santo Tirso. Em setembro de 1975, continua como professor da Escola Claustral, acumulando agora novas funções: mestre de noviços e juniores dos jovens monges, administrador das edições e revista “Ora et Labora”, fazendo parte da equipa redatora, colaborando com vários artigos de índole teológico e litúrgica.
Em outubro de 1976, após várias tentativas, acede ao convite e regressa ao Colégio de Lamego, aí chegado, começa por exercer as funções de professor, de vários anos, de Diretor de turma e prefeito dos 7.º e 8.º anos de escolaridade, até 2006. Com professor, lecionou as seguintes disciplinas durante vários anos: Português, História, Relações Públicas e EMRC.  Em 1977 e 1978, exerce as funções de professor de Liturgia e Pastoral, no Seminário Maior de Lamego.
Além disso, exerceu outras tarefas: fazendo parte desde início da Direção Pedagógica do Colégio de Lamego, responsável pelo secretariado de exames local e regional, na área do desporto, acompanhando os alunos e as equipas de voleibol, integrando os órgãos sociais da Associação de Voleibol de Viseu/Lamego, e, colaborador semanal no Jornal Voz de Lamego.
Em 20 de agosto de 1996, havendo necessidade de organizar a comunidade beneditina residente no Colégio de Lamego, é nomeado Prior da mesma comunidade, acumulando com as funções anteriores.
Em janeiro de 2006, devido ao falecimento do Diretor em exercício, Pe. Agostinho Fernandes, é nomeado Diretor do Colégio de Lamego, funções que passará acumular com as de Prior da Comunidade Beneditina. Exerceu o cargo de Diretor até julho de 2017.

Voz de Lamego – Como se desenvolveu a vocação ao sacerdócio ordenado? E porque da escolha dos beneditinos? Qual a relevância da família na vocação sacerdotal?

R.: A vocação ao sacerdócio desenvolve-se naturalmente, num jovem de doze anos, que começa por exercer a função de acólito na sua paróquia, acalentando a ideia de um dia ser padre, tendo apoio da sua família, também ela empenhada na prática religiosa e na vida paroquial, tudo isto ajudou a acarinhar e a concretizar a sua vocação sacerdotal e monástica.
A escolha dos Beneditinos aparece naturalmente, primeiro porque Santo Tirso e arredores tem experiência e tradição dos Beneditinos, por influência do seu Mosteiro, e pela proximidade de Singeverga, não sendo alheio o facto do primeiro abade de Singeverga ser natural de Santa Cristina do Couto, sendo a sua família vizinhos e amigos.
Outra circunstância era que neste tempo havia muitos jovens naturais de Santa Cristina, que frequentavam a Escola Claustral de Singeverga, e nas férias conviviam com os jovens da catequese, sendo que, a sua presença e proximidade influenciaram a decisão.
A família teve importância decisiva, era uma família composta por seis irmãos, onde a prática religiosa e empenhamento nas atividades paroquiais era levado muito a sério, onde o terço era rezado em família todos os dias e a participação nos atos de culto eram práticas normal, a vivência destes valores foram decisivos, tendo sempre o apoio incondicional dos pais e demais familiares.

VL – Especificidade da Ordem dos Beneditinos?

A Santa Regra inicia o Prólogo com as seguintes palavras: “Escuta, filho, os preceitos do Mestre e inclina o ouvido do teu coração; aceita o conselho de um pai cheio de ternura e põe-no em prática, para que pelo trabalho da obediência tornes Aquele de quem, pela cobardia da desobediência te afastaras. A ti, pois, se dirigem neste momento as minhas palavras, quem queres que sejas que, renunciando à tua vontade própria apa combater ao serviço de Cristo Senhor, Rei verdadeiro, lanças mão das mui fortes e preclaras armas da obediência”, (Prologo, 1-10, SR).
O específico da ordem Beneditina é o “Ora et Labor”, concretizado no ofício divino, na vida comunitária e no serviço aos irmãos.
A vida do monge desenvolve-se no seu dia a dia centrada no louvor divino – “À hora do ofício divino, tanto que se ouvir o sinal, deixem imediatamente tudo quanto tiverem entre mãos e acorram com toda a presteza, com gravidade, porém não vá encontrar nisso motivo de dissipação. Assim que nada se anteponha à obra de Deus” (SR Cap 43).
A vida comum é uma sumula de: Oração comunitária (ofício divino), trabalho (que pode ser manual ou intelectual, porque o monge deve sustentar-se com o trabalho das suas mãos), lectio divina (meditação da palavra de Deus e textos dos Santos Padres), a virtude do silêncio, obediência e vida fraterna.
Outra característica importante da vida beneditina é a Hospitalidade – “todos os hospedes que se apresentam no mosteiro sejam recebidos como se fossem Cristo em pessoa, pois Ele dirá (um dia): “Fui hóspede, e recebeste-me. E a cada um sejam prestadas as honras convenientes, de modo particular aos domésticos da fé e aos peregrinos” (SR cap. 53).
 Na caminhada existencial das comunidades, como das pessoas, há todo um processo profundo e evolutivo, que implica nascer, crescer e maturar, Sem morte! Porque a presença do Senhor, companheiro de jornada, é a grande esperança. Sendo assim, os Mosteiro são oásis no deserto do mundo.

VL – Como foram os tempos no Seminário? Que recordações melhores e piores desse período de tempo?

R.: O tempo de formação na escola Claustral de Singeverga, decorreu normalmente com outros que iniciavam o mesmo caminho, num espírito de entreajuda simpatia e amizade. Foram tempos alegres, alguma vez mais difíceis, e aí íamos tomando contacto com vida beneditina que mais tarde iriamos experimentar.
Estamos a falar fina das décadas dos anos de sessenta, com todas as dificuldades inerentes á época. Tempos em que só vínhamos á família nas férias do Natal, Páscoa e fim de ano. Foram tempos de se fazerem amizades que ainda hoje perduram, foram tempos de aprendizagem e maturação das nossas futuras escolhas.

VL – Começou o ministério sacerdotal nos anos seguintes ao Vaticano II. Como foram recebidas as informações que chegavam de Roma? Que expectativas tinha em relação à Igreja na sua relação com a sociedade?

R.: O concilio Vaticano II veio trazer um ar fresco e renovado á Igreja através das suas Constituições e encíclicas: “Gaudium et Spes”, “Lumen Gentium”, “Ecclesiam Suam”, “Populorum Progressio”; tendo importância decisiva, a eleição do Papa Paulo VI, que continua com o Concilio Vaticano II; estes documentos tornar-se-ão os pilares fundamentais desta reforma e mudança na vida Igreja.
O concilio Vaticano II, que em boa hora fora convocado pelo Papa João XXIII e continuado pelo Papa Paulo VI, abriram as portas da Igreja ao mundo contemporâneo, caminho esse iniciado com a Encíclica “Pacem in terris” de João XXIII, uma Igreja que pretendia dar resposta aos problemas atuais do mundo e do homem. Ao definir a Igreja como povo de Deus que caminha, tirava-lhe toda a carga clerical.  Era esta a imagem nova da Igreja renovada, apesar das dificuldades que vai enfrentar para ser fiel á mensagem do evangelho e do Concilio.
Trabalho árduo e tenaz levado a cargo pelo Papa Paulo VI; que apesar dos reveses não desiste e continua a aplicação da decisão dos padres conciliares, irão surgir duas grandes reformas: a reforma litúrgica com a Constitução “Sacrosanctum Concilium”, e, ainda a reforma da revelação com a “Dei Verbum”.
Toda e qualquer reforma maior ou mais pequena provoca sempre feridas que é preciso curar, e no seio da Igreja estas feridas foram abertas que o tempo procurou e procura curar com ajuda e intervenção do Espírito Santo.

VL – Quais os principais objetivos/metas/desafios foram alcançados pelo Concílio? Que esperanças ficaram pelo caminho? O que ficou por fazer ou está em andamento?

R.: O Concilio conseguiu atingir algumas metas tais como: a reforma litúrgica que teve e tem impacto no culto e na participação ativa dos fiéis nas ações sagradas, uma igreja ministerial onde os crentes são convidados a participar, uma pastoral cada vez mais participativa pelo povo de Deus, uma igreja que se quer acolhedora de todos os seus filhos, uma igreja de portas abertas para o mundo.
Uma Igreja que continua a ser desafiada a dar respostas ao mundo contemporâneo, onde o padre deva ser um servidor e companheiro de caminhada, cuja força lhe provém da oração e da intimidade com Deus, Pastor de todo o rebanho. É o regresso á igreja doméstica; “Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraternas, a fração do pão, e às orações” (At 2, 41).
Reformas são necessárias para que a Igreja de Cristo tenha e mostre o rosto de bondade do seu Pastor que é CRISTO.

VL – Como é que têm sido as mudanças na sociedade e na Igreja? 50 anos depois, quais das grandes diferenças e os grandes desafios?

Nestes 50 anos sucederam-se algumas mudanças na sociedade e na Igreja. Certamente que ainda são escassos para os anseios de uma sociedade mais justa e mais fraterna. Partindo da encíclica, “pacem in terris”, de João XXIII, abrir-se-iam novos horizontes na utilização dos bens materiais, onde o homem é convidado a ser um verdadeiro administrador desses bens e não dono, e todos devem ter acesso a eles, começa a mudar-se a mentalidade de posse.
Contribui para esta mudança a doutrina social da igreja que pretendia mudar mentalidade entre patrões e operários, onde o salário justo e a regulamentação do trabalho começaram a produzir os seus efeitos, continuada pelo concilio Vaticano II e com as Várias cartas de cariz social dos últimos papas, ainda há um complexo caminho a seguir.
Em Portugal não podemos ignorar as mudanças e a luta de classes depois do 25 de abril de 1974, e a influência dos vários partidos políticos nesta área. No entanto, a luta deve continuar dignificando o homem e a mulher pelo trabalho e por um salário justo.
Também a Igreja sofreu destas mudanças de mentalidade, e as reformas então encetadas produziram dores de crescimento. Houve uma secularização e um abandono de prática religiosa, que deve levar a Igreja a repensar o seu modo de evangelizar. Uma Igreja que se apresente como mãe e mestra, pobre, próxima do homem e da mulher, de portas abertas a todos.
Uma Igreja acolhedora e capaz de dar resposta aos homens e ás mulheres de hoje, deve ir ao seu encontro e locais onde estiver. Os seus padres devem ser pastores que estão no meio do seu rebanho e com ele caminham á frente atrás ou no meio, mas, fazendo um caminho conjunto de procura.

VL – Como é que veio para Lamego e aqui permaneceu durante estes anos? Que expectativas trazia, momentos vividos e sonhos que ficaram pelo caminho?

R.: A minha vinda para Lamego, deveu-se á necessidade da comunidade de Lamego de precisar de ajuda para a missão que estava a realizar no ensino. No entanto, pensava quando cheguei que a minha estadia seria temporária, porque tinha outro objetivo que era; as missões em Angola.
Porém, as coisas foram-se alterando e acontecendo de acordo com as necessidades da comunidade, e fui exercendo as várias funções, sempre pautando a minha missão como serviço á comunidade e á ordem.
Pensando na utilidade e serviço dos outros. Assim foi na pastoral na qual me envolvi na Diocese de lamego e Colégio de Lamego.
Sempre exerci todas as funções ás quais fui chamado pelo voto de obediência e a pedido dos meus superiores, sempre o fiz com alegria e na certeza que fui útil, sentindo-me realizado no trabalho feito. Também, tenho consciência das minhas limitações, e certamente que poderia ter feito melhor, talvez.

VL – Se voltasse atrás, o que mudaria, teria tomado outras iniciativas?

R.: Se voltasse atrás, tentaria ser o mesmo, realizando todas as tarefas em favor daqueles que me foram confiados. Criando laços fraternos e tentando escutar e ouvir os seus anseios, talvez ser mais atento e mais próximo.

VL – A eleição do Papa Francisco trouxe, no dizer de muitos, ventos de mudança. Como vedes o seu ministério sacerdotal/episcopal? Riscos e desafios? O que trouxe de diferente à vivência do Evangelho?

R.: A eleição do Papa Francisco, veio trazer ventos novos de esperança e mudança. Mas, toda a mudança cria tensão e rutura, e, é necessário paciência, firmeza, proximidade e abertura, tudo isto o Papa Francisco tem-nos mostrado, apelando a que todos se empenhem e assumam essa imagem de pastor, com o seu rosto de misericórdia e bondade, como o fez Cristo o Bom Pastor.
O seu ministério sacerdotal e episcopal, tem-se pautado pelo serviço simples e humilde em benefício do povo de Deus.
Uma Igreja de porta abertas, uma igreja que vai ás periferias, uma igreja que sai para fora e procura o homem e a mulher nos locais onde se encontram e, condu-los para o seu seio.
Uma igreja onde todos têm lugar. Haverá risco de tensão naqueles e naquelas, que não querem mudar. Naqueles que defendem uma igreja clerical e monolítica, uma igreja á imagem de Trento.
Trouxe-nos um anúncio do evangelho a ser vivido de modo simples e humilde, onde todos o podem compreender e viver de forma humana e personalista. Uma fé simples fundamentada na pedra fundamental que é Cristo Ressuscitado.

VL – Vivemos em Sínodo sobre a sinodalidade da Igreja. Que passos deve dar a Igreja? É expectável que, de forma fiel e criativa, surjam iniciativas e sugestões que tornem a Igreja mais próxima de Jesus e do Evangelho?

R.: Vivemos um Sínodo na Igreja. Isto faz-nos levar até ás comunidades primitivas da Igreja nascente, na sus simplicidade e humildade, onde o serviço aos irmãos era realizado por todos os crentes. Que tinham a oração em comum e partilha de bens por todos os irmãos necessitados. Voltamos aos serviços ministeriais laicais que as comunidades, de acordo com as suas necessidades vão criando para benefício do anúncio da palavra de Deus, pela fração do pão (Eucaristia).
A igreja terá que se recriar e chamar á responsabilidade todos os crentes cuja fé tem de ser vivida todos os dias e não só aos domingos ou dias de festa. Uma fé atuante livre e responsável. Essa mudança vincula todos: bispos, padres, leigos, religiosos, religiosas, numa palavra todo o povo de Deus.

VL – Há algum projeto especial que quereríeis concretizar nos próximos anos?

R.: Não tenho nenhum projeto especial em vista. No entanto, se dependesse apenas de mim, gostaria de fazer uma experiência missionária em Angola, sonho não realizado. Mas, o meu objetivo está centrado no serviço aos irmãos e á comunidade, onde a obediência me coloque. Pretendo ser o irmão útil que S. Bento nos fala na Santa Regra.
Ser fiel ao lema Beneditino, “Ora et labora”, em todo o tempo e lugar.

VL – Uma mensagem para os que estão em processo de maturação da vocação e para os sacerdotes mais jovens.

R.: Para aqueles que se dispõem a seguir Cristo, para responder ao chamamento do Mestre, deverão colocar-se numa disponibilidade total para aceitar viver a radicalidade do evangelho. Tudo isto, cimentado e alicerçado numa formação sólida, onde a oração e “lectio divina, deve ter um lugar privilegiado e primordial, na vida quotidiana, por outras palavras; serem homens de oração e de intimidade com Deus.
Uma formação teológica e litúrgica sólida, mas enraizada numa pastoral que dê resposta ás necessidades dos homens e mulheres de hoje, no serviço aos irmãos que lhe forem confiados.
Aos sacerdotes mais jovens conservem sempre alegria do primeiro dia de ordenação sacerdotal. Sirvam povo de Deus na disponibilidade total, serviço prestado com caridade e amor. Numa linha dialogante e atenta, não esqueçam que a autoridade é serviço, e o próprio Mestre naos alertou, quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos.
Sejam homens de oração, e que ela seja o seu primeiro pilar da sua vida. Só poderei evangelizar e anunciar o evangelho se o viver em primeiro lugar.
Sejam pastores de verdade, que caminhem com as suas ovelhas, conhecem os seus problemas ajudando a resolvê-los, estando sempre presente quando solicitados, uma pastoral personalista e de proximidade, saindo fora da sacristia, indo ao seu encontro nas praças públicas, cafés ou outros lugares.
Façam caminho com os padres mais velhos e aprendam com a sua experiência, pois, isolar-se é o primeiro passo para o fracasso, aprendemos uns com os outros, para bem realizarmos a missão que lhes foi confiada.
O sacerdote é: “alter Christus”, que seja um sacerdócio alegre e feliz, em comunhão com todo o presbitério, em obediência ao seu Bispo.

 

“Ut in Omnibus Glorificetur Deus”

 

in Voz de Lamego, ano 94/49, n.º 4777, de 6 de novembro de 2024

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