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Formação de MEC’s no Arciprestado de Castro Daire e Vila Nova de Paiva

"A missão do Ministro Extraordinário da Comunhão (MEC) é uma realidade profunda que nasce da missão que Cristo nos destina quando nos envia a testemunhar a Sua presença no meio do mundo.
"Ide", repete-nos Jesus ao longo das páginas do Evangelho, mas de modo muito particular no íntimo do nosso coração..."

Foi assim que na manhã do 2.º sábado de abril, dia 13, o P. Miguel Peixoto iniciou a sua intervenção no Encontro de Ministros Extraordinários da Comunhão do Arciprestado de Castro Daire/Vila Nova de Paiva que decorreu no Centro Paroquial de Castro Daire.

Isto, depois do acolhimento e de uma curta Introdução proferida pelo Arcipreste, P Jorge Saraiva, que apesar de breve deu o mote e a motivação para esta ação formativa à qual responderam cerca de quatro dezenas de participantes.  Em conjunto entoamos o belo cântico Eucarístico "Eu Sou o Pão Vivo descido do Céu" e rezamos uma Oração em jeito de preces.

Coube ao P Miguel Peixoto desenvolver o tema da primeira parte da manhã, o qual pegando num texto de sua lavra, dissertou com muita profundidade e eloquência sobre o papel que cabe aos Ministros Extraordinários da Comunhão nas nossas Comunidades. (Confesso ter pena em não ter tempo de me debruçar sobre ele com mais atenção antes de elaborar este artigo que me comprometi em entregar nesta data). O texto incide sobre 3 pontos fundamentais:

1 – Ide por todo o mundo (missão do MEC)
2 – Um tesouro em nossas mãos (Identidade do MEC)
3 – Ser experiência do Ressuscitado

No decurso da magnífica apresentação feita pelo P Peixoto dirigida para aqueles e aquelas que exercem a profícua e nobre missão de Ministro da Comunhão, ouvimos citações tão belas quanto emotivas, tais como:
"O Ministro da Comunhão vive para se encontrar com o outro num ato de doação"; "os MEC são embaixadores do acolhimento e hospitalidade de Jesus"; "são aqueles "que vão ao encontro da fragilidade do irmão para lhe dar a força do Ressuscitado. Em pleno Tempo Pascal (este Sábado foi o seguinte ao Domingo de Pascoela ou "da Divina Misericórdia", o P Peixoto remete também para o exercício dos MEC no que concerne à prática da Caridade porque "levam Nosso Senhor junto dos mais frágeis, ajudando-os a sair da fragilidade".

Na segunda parte coube a vez ao P. Diamantino Alvaíde abordar um conjunto de aspetos práticos que devem ser tidos em atenção no exercício destas funções, tendo a conta a relevante responsabilidade que nos cabe, a importância e a dimensão do ato no contexto das Comunidades, e a dignificação da exercitação do cargo tendo em conta um conjunto de normas de (boa) conduta que naturalmente deverão ser praticados.

De salientar que no decorrer desta Ação de Formação/Encontro houve sempre lugar ao diálogo, à colocação de perguntas, pedidos de esclarecimentos de eventuais dúvidas e troca de experiências por parte dos presentes.

No final regressamos todos mais ricos e robustos, "cada um seguindo pelo caminho que vai construindo, procurando levar Jesus Vivo e Real no meio de nós" para, enquanto as forças permitirem, "Sermos verdadeiras testemunhas do Ressuscitado".

E permitam-me que inclua aqui também uma frase minha que acho oportuna para concluir este artigo: «É que, quando levamos Nosso Senhor aos outros, não é a nossa presença que conta mas a presença d'Aquele que levamos".

 

João Oliveira, in Voz de Lamego, ano 94/23, n.º 4751, de 24 de abril de 2024

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